
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) alcançou marcos importantes em 2024 na defesa da liberdade religiosa e dos direitos fundamentais no Brasil.
Desde sua fundação em 2012, a ANAJURE tem se destacado como uma entidade crucial na promoção dos valores cristãos e na proteção das comunidades evangélicas no cenário jurídico e social.
Conquistas no STF
Um dos principais casos em 2024 foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o uso de vestimentas e acessórios religiosos em fotos de documentos oficiais. A decisão no Recurso Extraordinário (RE) 859.376, que permite tais práticas desde que não prejudiquem a identificação, foi celebrada como um avanço significativo para a liberdade religiosa no país. A ANAJURE atuou como amicus curiae, contribuindo com argumentos que reforçaram o respeito à diversidade religiosa.
Outro destaque foi o reconhecimento do direito das Testemunhas de Jeová de recusarem transfusões de sangue por motivos religiosos. O STF, de forma unânime, garantiu que essa escolha está protegida pela liberdade de crença e pela autonomia individual, mais uma vitória para a ANAJURE, que também participou do processo como amicus curiae.
Presença em Debates Públicos
A ANAJURE esteve ativa em discussões públicas importantes, com a presidente Dra. Edna V. Zilli criticando o novo Plano Nacional de Educação (PNE) em uma audiência na Câmara Municipal de Curitiba. Segundo a Dra. Zilli, o plano apresenta propostas que desrespeitam a legislação vigente e contrariam os valores da maioria da população.
Em outra frente, a ANAJURE se manifestou contra uma medida do Ministério da Saúde que ampliava as permissões para a realização do aborto. Em sua nota de repúdio, a associação reafirmou que a defesa da vida é um princípio inegociável.
Compromisso Humanitário
Além de suas ações no Judiciário, a ANAJURE manteve seu engajamento em causas humanitárias. Participou da Conferência Nacional de Migrações e Refúgio (COMIG