No dia 1º de janeiro, uma cena inusitada marcou a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Araguaína: vereadores da base do prefeito Wagner Rodrigues (UB) lotaram uma van e partiram em segredo para garantir a vitória de Max Baroli (MDB) à presidência da Casa. O plano, digno de roteiro de novela, funcionou. Mas o preço dessa “carona da democracia” começou a aparecer, e não foi nada barato.
Max Baroli, estreante na política, foi o grande vencedor da noite, deixando o então favorito Marcos Duarte (PSD) sem o troféu. A “virada de mesa” virou o assunto da cidade, com o grupo dissidente comemorando a ousadia.
O problema é que, mal desceram da van, começaram a sentir o baque. Wagner Rodrigues não perdeu tempo e começou a redistribuir os cargos, deixando os “caroneiros” sem espaço.
Israel da Terezona (UB), Vilarindo do Eucalipto (PSD), Ygor Cortez (Podemos) e Wilson Carvalho (PRD), que embarcaram de corpo e alma no plano de eleger Baroli, agora veem seus indicados perderem cargos. Israel teve o irmão exonerado do Samu, onde estava desde a gestão anterior. Vilarindo viu seu superintendente ser retirado do gabinete do prefeito. E isso é só o começo.
Afinal, Wagner ainda prepara mais demissões para o final de fevereiro, numa verdadeira “faxina” política.
A ironia do episódio não escapa a ninguém. Os vereadores, que antes tinham o apoio irrestrito do prefeito, agora enfrentam o peso de suas decisões. O passeio de van pode ter sido emocionante, mas, para muitos, o destino final não era exatamente o esperado. Afinal, como diz o ditado, “quem ri por último, ri melhor” — e, nesse caso, parece que o riso está do lado do Executivo.
Apesar das exonerações, os vereadores envolvidos prometem resistência. Nos bastidores da Câmara, a conversa é de que o grupo dos 11, responsável por eleger Baroli, não vai se dobrar às retaliações do Paço. No entanto, o cenário ainda é incerto. Serão eles capazes de sustentar essa postura diante da perda de cargos e influência? Ou a van da rebeldia acabará sem combustível?
No fim das contas, o passeio de van pode ter sido um marco na política de Araguaína, mas também uma lição sobre as consequências de se desviar da rota. A Câmara virou palco de um jogo de poder que ainda promete novos capítulos. Resta saber se os vereadores que embarcaram nessa jornada conseguirão se manter de pé ou se vão precisar, mais uma vez, de uma carona para se reerguer.
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