
O excesso de gastos governamentais impõe um desafio constante à gestão das finanças públicas. Como argumenta Paulo Guedes, economista, em uma recente publicação nas redes sociais, a solução para esse problema raramente é simples. O governo é forçado a escolher entre aumentos de impostos, novas emissões de moeda, ou um aumento no ritmo de endividamento.
Cada uma dessas opções acarreta consequências significativas. O aumento de impostos impacta diretamente a renda disponível da população e das empresas, podendo frear o crescimento econômico. A emissão de moeda em larga escala pode levar à inflação, corroendo o poder de compra da população.
A opção mais utilizada, muitas vezes por sua aparente facilidade, é o aumento do endividamento público. No entanto, essa estratégia carrega um peso considerável para o futuro. O maior endividamento acarreta despesas crescentes com juros, transferindo a conta para as gerações futuras. Nossos filhos e netos herdarão uma dívida que é consequência direta dos excessos do presente. Este é um fardo injusto e um obstáculo para o desenvolvimento econômico sustentável do país.
A responsabilidade fiscal é, portanto, fundamental. Controlar a expansão dos gastos públicos, evitando o descontrole, é crucial para garantir um ambiente econômico mais estável e propício ao crescimento. Uma política fiscal responsável promove investimentos, sustenta a dinâmica de crescimento e protege as futuras gerações de um futuro hipotecado por dívidas excessivas. Somente por meio de um planejamento cauteloso e de uma gestão transparente e eficiente dos recursos públicos, podemos evitar a armadilha do endividamento e construir um futuro economicamente mais seguro para todos.
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