
As buscas por vítimas do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins, ocorrido no último domingo (22), continuam intensas. Nesta quarta-feira (25), mergulhadores localizaram os corpos de Anízio Padilha dos Santos, de 53 anos, e Silvana dos Santos Rocha, de 56, dentro da cabine de um caminhão que transportava portas de MDF.
O acidente já soma três mortes confirmadas, incluindo Kécio Francisco dos Santos Lopes, de 42 anos, sepultado nesta quarta-feira em Demerval Lobão, no Piauí. Outras 11 pessoas seguem desaparecidas, entre elas uma criança de 3 anos
A operação, que mobiliza mais de 90 profissionais, conta com o apoio de uma aeronave da Marinha, embarcações e motos aquáticas. Um dos maiores desafios enfrentados pelas equipes é a profundidade do Rio Tocantins, que chega a 39 metros no local do desabamento. Na terça-feira (24), uma sonda identificou a possível localização de um dos caminhões submersos, mas a retirada exigirá equipamentos específicos e cuidados com os produtos químicos presentes na carga.
Investigação e riscos ambientais
O desabamento da ponte, fundamental para a região, levantou questionamentos sobre sua manutenção. Técnicos e engenheiros investigam as causas da tragédia. Relatos preliminares apontam problemas estruturais, mas um laudo definitivo ainda não foi divulgado.
Além das perdas humanas, o acidente traz preocupação ambiental. Substâncias químicas transportadas pelos caminhões podem contaminar o rio, impactando a fauna, a flora e as comunidades ribeirinhas. Equipes monitoram a área para evitar danos maiores.
Mobilização e solidariedade
A tragédia mobilizou a população local e voluntários, que auxiliam as famílias das vítimas e prestam apoio logístico às equipes de resgate. Assistentes sociais e psicólogos acompanham os familiares, enquanto a comunidade cobra explicações e medidas para evitar novos acidentes.
Próximos passos
As equipes de resgate permanecem empenhadas em localizar os desaparecidos e trazer respostas às famílias. Paralelamente, a investigação busca apontar responsabilidades e propor soluções para a reconstrução da ponte.
O desabamento reforça a necessidade de fiscalização rigorosa e manutenção adequada da infraestrutura nacional, especialmente em regiões estratégicas. Enquanto isso, para as famílias, a prioridade é encerrar o luto e entender o que levou à perda de seus entes queridos.