Três Vítimas Seguem Desaparecidas Após Desabamento de Ponte Entre TO e MA

A Marinha do Brasil informou que três pessoas ainda estão desaparecidas após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), ocorrido em 22 de dezembro de 2024. Até o momento, 14 corpos foram resgatados e identificados.

As Vítimas Desaparecidas

Salmon Alves Santos, 65 anos

Salmon Alves é Natural de Porto Nacional (TO), Salmon viajava com a esposa, Alessandra do Socorro Ribeiro, e o neto, Felipe Giuvannuci Ribeiro, em uma caminhonete. O corpo de Alessandra foi identificado, mas Salmon e Felipe seguem desaparecidos. O veículo foi encontrado no rio Tocantins.

Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos

Felipe, natural do Tocantins, estava na caminhonete com os avós. O corpo da avó foi localizado e identificado através de exame de DNA, mas o menino e o avô ainda não foram encontrados.

Gessimar Ferreira da Costa, 38 anos

Gessimar, maranhense, estava a caminho de Aguiarnópolis para visitar um parente quando a ponte desabou. Ele trabalhava como vendedor em Estreito (MA). Sua irmã, Deusilene Costa, relatou a angústia da família em não poder enterrar o corpo.

Investigações e Buscas

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que o desabamento ocorreu devido ao colapso do vão central da ponte, mas as causas ainda estão sendo investigadas.

A Marinha realizou buscas intensivas com apoio de mergulhadores, barcos e drones. Contudo, devido à correnteza e à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, a operação enfrenta dificuldades. A abertura foi necessária devido ao aumento do nível do reservatório por conta das chuvas.

As buscas podem ser encerradas caso não surjam novos indícios, mas a Marinha afirmou que os trabalhos podem ser retomados se houver informações concretas sobre o paradeiro das vítimas.

A queda da ponte resultou na tragédia de quatro caminhões, duas caminhonetes, um carro e três motos que despencaram no rio, deixando um rastro de destruição e perda irreparável para as famílias das vítimas.